20 de fev. de 2015

Pobreza, exclusão e desemprego motivam instaurar o Dia Mundial da Justiça Social. Mas, semelhantes premissas não são suficientes.


Associado ao enfrentamento e à promoção dos meios para resolver os inúmeros problemas relacionados com a pobreza, a exclusão e o desemprego, em 26 de novembro de 2007, a Assembleia Geral das Nações Unidas, instituiu o dia 20 de fevereiro como sendo o DIA MUNDIAL DA JUSTIÇA SOCIAL.
 

Eliminar, porém, as dificuldades enfrentadas pelas pessoas por motivos de gênero, raça, idade, etnia, religião, cultura, tradições, dentre tantas outras, é, também, promover a JUSTIÇA SOCIAL. Garantir os direitos dos povos indígenas, instaurar a convivência pacífica com os imigrantes, respeitar os direitos das pessoas, manter isonomia entre salários das mulheres e dos homens, garantir educação de qualidade para todos são outras questões que promovem a JUSTIÇA SOCIAL.

Ampliar as possibilidades de desenvolvimento para todos, garantir a DIGNIDADE humana, ter a coragem de erradicar a miséria da face da Terra, chamar a justiça de forma equânime para qualquer ser humano independente de suas condições financeiras, são outras formas de promoção da JUSTIÇA SOCIAL.
 

Há JUSTIÇA SOCIAL quando se entende que a mesma constitui princípio fundamental para a convivência pacífica e próspera entre e nas nações, quando a manutenção do respeito ao homem fala mais alto que quaisquer barbarismos que destroem civilizações, quando o desenvolvimento inclusivo é mais forte que a manutenção das inúmeras formas de segregação e escravidão.

A JUSTIÇA SOCIAL é alcançada quando todos trabalham em prol do cumprimento de objetivos tais quais os dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

JUSTIÇA SOCIAL é sinônimo de um mundo mais justo, igualitário (com igualdade de oportunidades para todos), no qual impere o diálogo e a transparência guiados pela racionalidade, pelo civismo e cumprimento às leis.
 

Se pretendemos permanecer um pouco mais neste mundo que habitamos, vamos praticar a JUSTIÇA SOCIAL. Quem sabe, pela via da JUSTIÇA SOCIAL, possamos nos convencer que para sermos humanos não mais devamos subjugar o homem pelo próprio homem.

Carlos Magno Corrêa Dias
20/02/2015