4 de out. de 2016

PAZ e BEM para a percepção do maior e o melhor.


Hoje, 4 de outubro de 2016, celebramos o DIA DE FRANCISCO DE ASSS, nascido Giovanni di Pietro di Bernardone (1181-1226).

PAZ e BEM é a regra. PAZ e BEM é o caminho.

Que tenhamos todos a possibilidade de uma visão positiva da natureza e do homem. Que compreendamos a bondade e a maravilha da Criação. Que consigamos interiorizar os ensinamentos do Patrono dos Animais e do Meio Ambiente apreciando incondicionalmente a natureza.

Nesta data de resiliência saudemo-nos com o TAU Franciscano atado ao fio condutor dos três nós da fidedignidade que se associam aos princípios de Assis (escutar o valor maior, ter a coragem da partilha, garantir a pureza de coração).

O TAU de Francisco de Assis (a Cruz de Francisco de Assis) propõe que a convergência das duas linhas que o formam venham representar o Divino e o Humano, sendo que na verticalidade e na horizontalidade está posta a evidência do reconhecido encontro entre o céu e a terra.

O TAU Franciscano marca o sinal da luz, da vida e da sabedoria para garantir a verdade, a harmonia e a paz. No TAU de Francisco tem-se a materialização de uma intuição que batalha incansavelmente pela PAZ. É a encarnação da simplicidade voltada para discernir o verdadeiro e o falso. É símbolo de unidade e reconciliação.

O fio condutor (ou o cordão franciscano) representa o caminho do Evangelho e sinaliza o elo que une a forma de nossa vida.

Nos três nós do cordão franciscano encontramos a síntese da Boa Nova formada pelos três conselhos evangélicos: Obediência, Pobreza e Castidade.

Há de se observar que os três votos de Francisco de Assis, simbolizados nos três nós do cordão condutor não devem ser tomados no sentido etimológico estrito dos correspondentes vocábulos que os enunciam, mas segundo os princípios franciscanos que os mesmos representam.

Ser casto é cuidar da beleza do seu coração e de seus afetos. A castidade envolve a pureza de coração, a transparência. Revelar o melhor de si, ser verdadeiro eis a função da castidade defendida.

Viver a pobreza é, por sua vez, ter condições de viver na gratuidade da convivência. Assim, não se faz, necessariamente, referência a valor econômico de quem não tem. O pobre franciscano é o corajoso que pode partilhar, que tem a sabedoria para tudo por em comum.

Mais que a pobreza exterior, física, Francisco enfatizava a pobreza interior, entendida como o despojamento de toda pretensão a aquisições. Centrando na simplicidade e no rigor da disciplina o orgulho e o individualismo deveriam ser eliminados, pois que estes são formas que pretendem domínio sobre os outros. Assumir pobreza neste mundo terreno para ser investido de riquezas no além vida.

Obediência não é subserviência servil. É o acolhimento para perceber o maior e o melhor. O obediente é fiel a seus princípios e deles não abre mão. A obediência como voto não é uma disciplina de ascetismo em si, mas deve ser entendida como fonte de verdadeira graça e alegria. Obediência para se atingir a paz interior. Obediência para a liberdade de se poder pensar limpidamente e atingir espiritualidade.

Que tenhamos ou compreendamos a sinceridade, a simplicidade e as qualidades existentes no entorno da fraternidade e da caridade.

PAZ e BEM.

Carlos Magno Corrêa Dias
04/10/2016